quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O guardador de carros, A economia da cultura e o público que diminui no Sete de Abril


converso muito com os guardadores de carro, conheço vários, não pelo nome, mas pelo ponto que geralmente é o mesmo de sempre, ontem passava justamente pela praça voltando pra casa e um deles me aborda muito insatisfeito e me comenta que a féria do dia tava cada vez menor e que pelo andar da carruagem teria que trocar de profissão (sem aspas mesmo). O amigão reclamou do público do Theatro, já que seu posto de trabalho fica enfrente ao Sete de Abril e disse que em outros tempos havia mais movimento logo, mais faturamento.
São essas pequenas coisas que me fazem refletir cada vez mais sobre a tal da economia da Cultura, isso fica bem fácil entender quando a gente caminha pela cidade conversando com pessoas e circula pelos espetáculos que a cidade oferece dai se entende porque o ramo do entretenimento gera mais grana do que muita montadora de carro e bancos que recebem volumosos aportes de dinheiro dos cofres públicos.
Talvez apareça alguém dizendo que o público do sete se mantém estável e que os seus eventos são um sucesso, mas o cara que eu conversei está lá todos os dias, faça sol ou faça chuva, é a voz das ruas.

2 comentários:

  1. Simples de entender, as pessoas estão peredendo o gosto pela arte pura e simplesmente , sentar em um teatro uma hora e meia sem beber ou fumar, capaz!!! diz pro teu amigo guardador de carros ir pra frente das festas que vendem cerveja e deixam fumar , sinal da neurose coletiva dos tempos, fiz um post no meu blog que diz a mesma coisa sem esse teu exemplo prático, adorei!!

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  2. Falando nisso tb , por outro viés, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) deu um aporte milionário pra OI CELULARES, nada de novo!!

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